A menos de um ano da Copa das Confederações e dois anos da
Copa do Mundo de 2014, alguns hotéis de Brasília ainda têm muito que melhorar.
A inspeção da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa) em 26
de 41 estabelecimentos que se cadastraram para os dois eventos resultou, até
agora, na notificação de 16 deles e na interdição parcial de outros seis. Na
maior parte dos que não passaram pelo crivo da fiscalização, os problemas se
concentraram nos serviços de lavanderia e na manutenção das piscinas.
As vistorias são feitas em hotéis do Gama, Núcleo
Bandeirante, setores hoteleiros Sul e Norte e de Turismo Norte. No DF, são mais
de 23,5 mil leitos. Até a chegada dos eventos esportivos, o número de leitos
pode alcançar os 35 mil.
Uma equipe técnica de auditores da Divisa faz levantamentos
para avaliar qual tipo de serviço o estabelecimento prestará na ocasião da
Copa, assim como avalia serviços terceirizados de alimentação e higiene dos
quartos.
Para serem classificados como hotéis oficiais da Federação
Internacional de Futebol (Fifa), os estabelecimentos precisam atender a mais de
cem requisitos, dentre eles: curta distância até o aeroporto, disponibilidade
de ao menos 50 quartos exclusivos, além de padrões de conforto e segurança
exigidos pela entidade.
Antecedência
De acordo com o gerente de alimentos da Divisa, André Godoy,
a rede hoteleira está disposta a receber as vistorias, pois as ações estão
sendo feitas com antecedência, e disponibilizará tempo hábil para que todos os
hotéis possam se adequar. Caso seja encontrada alguma irregularidade, a priori
é feita a interdição do local, variando o prazo para o cumprimento em semanas e
até seis meses. Se o estabelecimento não cumprir o que ficou acordado, será
autuado por descumprimento e poderá fechar suas portas.
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