segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Bonito é porto seguro para quem foge de grandes centros.


Apesar de ser um dos principais pontos turísticos do País, que recebeu cerca de 150 mil pessoas no ano passado, o município de Bonito, com 18 mil habitantes e localizado a 257 quilômetros da Capital, ainda ostenta o espírito de uma cidade pacata, tranqüila e sem violência.

A cidade, que recebe visitantes de todo o mundo, se transformou em paixão de algumas pessoas, que viram a oportunidade de fugir da violência dos grandes centros urbanos e “reconstruir-se” com qualidade de vida.

Após 20 anos morando em São Paulo, o casal, formado pela paulista Josefina Camila, a Fabi, 52 anos, e pelo argentino Mário Ricardo Doblack, 53, teve paixão a primeira vista por Bonito em 1994.

Ele se encantou pela cidade ao ver duas reportagens numa emissora de televisão. “Só perguntei se tinha água cristalina”, contou a mulher, que tem uma filha biológica, Kátia Cibele (piloto da Forca Aérea Americana e vive na Geórgia) e outros nove filhos adotivos.

Eles foram descobrir o endereço de Bonito no Guia da Revista Quatro Rodas, quando descobriram que existe outros três municípios com o mesmo nome no Brasil. Segundo Fabi, o casal pegou o carro e uma carretinha para transportar a primeira parte da mudança (um colchão, uma televisão, fogão e utensílios domésticos).

Chegaram, viram e o encantamento aumentou. Negociaram uma área por US$ 10 mil, deixaram a carretinha com as coisas na praça da cidade e voltaram a São Paulo para vender os pertences e arrumar o dinheiro para comprar a nova propriedade, onde construiriam a Pousada e Hotel Muito Bonito, com 14 apartamentos atualmente. Neste período, ninguém sequer abriu a carretinha para espiar os produtos.

Fluente em cinco idiomas (português, espanhol, francês, italiano e inglês), Doblack trocou a carreira de diretor da American Express em São Paulo por Bonito. “Não tem lugar mais lindo no mundo para se morar”, comentou ele, que nasceu na Patagônia e morou em Córdoba, na Argentina. Antes de chegar a São Paulo, também morou no Alasca e Califórnia, nos Estados Unidos, e no Canadá. O casal ainda conhece 24 paises.

“A qualidade de vida é muito grande e tem muito para se fazer, para se conhecer e até para ganhar dinheiro em Bonito”, comentou Fabi, que preside a Casa da Criança, uma instituição que acolhe crianças e adolescentes vitimas de violência.

Outro motivo para abandonar São Paulo, uma cidade que consideram ter tudo, foram os crimes. A filha adolescente na época, Kátia Cibele, tinha pânico de sair de casa por causa da violência. Ela ainda citou a poluição e a vida louca na capital paulista como grandes problemas.

Fonte: Campo Grande News

Um comentário:

  1. Un saludo al loco de mario, de parte de javier y martín gonzález calderón desde buenos aires (controlecologico@hotmail.com)

    ResponderExcluir